segunda-feira, 5 de abril de 2010

Passeio à Fonte da Benémola-Loulé


O Passeio à Fonte da Benémola em Loulé, fez-se em ritmo de passeio "light" e não de caminhada, tal como se previa, neste sábado do belo fim de semana de Páscoa, quente que chegue e solarengo qb, com o verdejante vale pela frente, calorosamente legendado pelo Coronel Rosa Pinto e sempre guiado pela Helena Guimarães da LPN. Apenas com cerca de 3,3 Kms de percurso (ida e volta), bastante relaxante para início de primavera. Coordenadas GPS - 37º12'33.65'' N ; 8º00'35.87'' W




Inicio do passeio, após chegada de todos os participantes.






Antigo Palheiro, onde se guardava a forragem para o Inverno.


Albarrã-do-perú


Vinca difformis


Geranium purpureum, com propriedades medicinais e terapêuticas.


Folhado ou Viburnum tinus, usado no enfeite de cemitérios e igrejas.


Galhas da planta Carrasco. As galhas não são frutos, mas apenas resultado da defesa da planta, quando atacada por um determinado insecto.


Palmeira-anã, a única palmeira espontânea da Europa e existente no Algarve.


Uma Orquídea selvagem cujo nome vulgar é Erva-mosca.


Trovisco, uma das plantas mais venenosas de Portugal e da Europa. Eram utilizadas na idade média para provocar chagas na pele, quando esfregadas na mesma. Os mendigos pretendiam desta forma piorar o aspecto por forma a melhorar o efeito pretendido e dessa forma o rendimento obtido (Primordios do Marketing de Guerrilha).


Roselha, da familia das Estevas, as quais são inexistentes no percurso.

Erva-do-homem-enforcado.


Anthyllis vulneraria, com propriedades medicinais e terapêuticas.


Aroeira, existem plantas machos e fémeas e tiveram muitas aplicações na indústria farmacêutica.


Medronho, que após amadurecer serve para fazer a muito famosa Aguardente de Medronho do Algarve.


Fruto da Salsaparrilha.


A Fonte da Benémola, onde a água nasce da terra com grande furor e frescura.


A ribeira alimentada pela Fonte da Benémola, aqui numas pequenas quedas, sempre espectaculares.


Aqui uma Orquídea Cephalanthera longifolia.


Outra Orquídea selvagem, também muito bela, esta de nome vulgar Erva-vespa.


Aqui mais uma Orquídea selvagem do Algarve, uma Ophrys sphegifera de todas, foi a que mais gostei, excelente dia na natureza, é por isto que vale a pena vir a estes passeios.


Thymbra capitata (Tomilhos-de-creta), existente em práticamente toda a bacia do Mediterrâneo.


Quase fim deste sempre excelente passeio, com a preciosa ajuda do Coronel Rosa Pinto na identificação das espécies e da sua utilidade. Uma verdadeira lição de Biologia na Natureza, a qual profundamente agradeço desde logo.

O regresso ao ponto de partida foi efectuado pelo mesmo caminho, pois foi impossivel atravessar a ribeira, por um lado porque a ponte foi destruida nas cheias e também pelo caudal ainda ser elevado não permitindo a travessia a vau pelos pinos de cimento existentes.



O Algarve nesta altura do ano é fabuloso, pois os cursos de água levam ainda algum caudal, a vegetação mantém-se verde mas já faz algum calor, tornando agradável qualquer contacto com a natureza do barrocal, como foi o caso.


Até breve....